quarta-feira, 13 de maio de 2009

A NOITE




A Noite

A noite vai longa, vai asfixiando a minha alma, sigo presa desta atmosfera sombria,
por um caminho sinuoso, em busca do teu olhar e da luz clara e feliz que ele me transmite.
Olho, nada vejo, sigo de olhar preso no chão, como se o medo tomasse conta de mim.

Perdida vou por essas curvas da infelicidade à tua procura acompanhada da saudade,
a doce saudade que me afaga a alma com a tua lembrança na ausência cruel.
Lembro a tua voz e sigo este destino por uma estrada torta que, ainda assim,
sinto que me levará até ti.
Experimento pois a dor, depois do amor,
neste caminho tortuoso do meu fado. Perdida,
sigo as luzes que iluminam a noite e aguardo um sinal que me
há-de conduzir à tua porta.

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